Esse post era para ser diferente, comecei a escrevê-lo no sábado passado, mas quis a vida (no caso a Microsoft) que eu somente houvesse batizado o arquivo. Lembrei do post pela metade e voltei para revê-lo e, talvez, publica-lo. Eis então minha surpresa.
Um infortúnio bem colocado, fez com que eu não precisasse me retratar. Nada grave mas, como tudo em minha vida, intenso.
Fato é que eu já li “Crepusculo” da Stephenie Meyer, a tempos. No meio do primeiro livro comprei os outros dois sem pensar muito. A história, ou melhor dizendo,: o argumento dos livros é bom, recomendável para crianças de qualquer idade e prende o leitor como, dizem, o Harry Porter faz.
Eu confesso minha implicância com publicações literárias mainstream e quis a vida que eu pagasse a língua. Era Março de 2008 e eu achei um pocket baratinho, meio empoeirado até, capa preta com duas mãos e uma maça. Comprei com o troco de um sorvete ou algo assim e, pra variar, joguei na estante. Mais um para a coleção TO READ.
Dezembro passado eu queria ler algo diferente, pegar uma historinha mais ou menos. On the Road em inglês foi foda! Fiz um test-drive de uma hora com o livro que, teimosamente, pulou da mochila.
O diacho do livro é bom, sem um apelo sexual imediato, como qualquer história fora do circuito Harry Porter ou Senhor dos Anéis onde os personagens absolutamente não trepam, dão beijo na boca se tanto. A história vende bem e o filme é bem competente, sem precisar estuprar a narrativa da autora para condensar a historia.
Lá pelo meio do Crepusculo, achei os outros dois livros, do total de quatro (já tinha dois, se você se perdeu) e comprei. O preço já não era tão camarada assim, mas não foi um Musachi (que nem tirei do plástico ainda). E não foi de uma sentada só, como diz a Cláudia, mas de baciada. Saí de um direto para o outro e, devo dizer, me diverti.
Eu tenho uma classe de livros chamada, não li e detestei, nos quais incluo: Harry Porter, que a meu ver não faz sentido no seu realismo fantástico; de dormir com a narrativa do Senhor do Anéis e sua história lenta e os seus trezentos mil personagens; e por ultimo o Dan Brown e aquela historia entrecortada o tempo todo, indo e voltando, parecendo jogo de pingue-pongue visto da arquibancada.
Muito tempo atrás, no segundo título do Harry Porter a Cora Rónai – que eu comecei a ler por discordar dela e que hoje adoro, fez uma digressão parecida com a que faço agora justamente com o Harry Porter. Era mainstream, sim. Ela não gostava do gênero, verdade. Ela viciou e leu um atrás do outro e foi ao cinema e pesquisou o assunto, ainda confinado ao mundo da internet naquela época rara e invariavelmente lenta.
Fato é que, apesar de adorar ler, eu devo ter um ego que, em vidas passadas, foi de um literato ou algo assim mas que, infelizmente ou felizmente, achou seu Harry Porter.
Tinha prometido que não falaria do assunto aqui, que trocaria o thumbnail do livro ali na direita como se nada tivesse acontecido. Posso ser sonso mas não sou mentiroso, resolvi me trair em troca de algo maior, ou melhor, ou pior! Escolha você: uma boa historinha de vampiros.
Update: quem vir o quarto livro da série “breaking dawn” em inglês, comente para que eu possa comprá-lo. Sim, em inglês.
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